quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vida a dois

Olá, pessoal!

Levando-se em conta a importância que o assunto tem pra mim, demorou para que eu escrevesse a respeito, mas hoje resolvi falar um pouquinho sobre namoro, casamento e "vida a dois", mais especificamente sobre a "minha vida a dois".

No dia 17 de junho passado, eu e o James fizemos dois anos de namoro. Nesses dois anos juntos, estamos aprendendo a conviver com as nossas diferenças e aproveitar ao máximo as nossas afinidades. Aprendemos também a administrar a distância (eu aqui em São Paulo e ele lá em Brasília), que às vezes torna a saudade doída pacas!

São dois anos de descobertas, cumplicidade, surpresas pra lá de agradáveis, carinho e respeito mútuos, longas discussões ao telefone (pois faz parte do processo de amadurecimento... e a Embratel agradece) e, é claro, muita felicidade em estar junto também! Nesses dois anos tenho tentado ser um cara cada vez melhor pra ele, a cada dia... e espero que eu esteja conseguindo.

Num mundo que, muitas vezes, é taxado de "frio", "insensível" e "repleto de pessoas mal-amadas" (quantas vezes nós todos já ouvimos isso, não?), descobri que sou um cara privilegiado, pois encontrei um companheiro de verdade e, usando as palavras dele, "uma pessoa que estimula não só os meus hormônios, mas também os meus neurônios!". O James é um homem que me enche de orgulho, em todos os aspectos!

Eu te amo muito, Peixe!

E que venham muitos aniversários, pois eu quero um montão deles! :^)

Para encerrar esse post, resolvi buscar uma referência que tem tudo a ver conosco e com o que nós acreditamos: é um texto que, já faz um tempinho, o James me enviou por e-mail.


O autor desse texto é o Duilio Ferronato, que o escreveu para a coluna GLS da Revista da Folha. Me identifiquei pra caramba com o que ele escreveu e quis compartilhar com vocês. Não vou me estender comentando: leiam e pensem a respeito.

Beijão a todos!

Valdson


P.S. - a imagem ao lado foi retirada do livro "Gus e Waldo: Livro do Amor ", de Massimo Fenati, que em breve terá um post especial a respeito.


Geladeira cheia (Duilio Ferronato)

Cada vez mais ouço pessoas dizendo que o bom do namoro é quando os dois moram em casas separadas. Ou eu sou muito antiquado ou essas pessoas não sabem o que estão perdendo. Morar junto é uma delícia.

Dividir as tarefas domésticas, as compras de supermercado e até as brigas por causa da conta de telefone pode ser mais estimulante do que um namorado que nem sabe direito onde você guarda o arroz.

Que graça teria namorar anos uma pessoa que não sabe qual a marca do seu sabão em pó? Intimidade pela metade? Namoro café-com-leite? Eu, hein! Comigo, só se for até o pescoço. Tem que ser intenso. Essa coisa de namoro sem intimidade não dá! Parece doença que veio pela internet. Deve ser prima do sexo virtual.

Um amigo, outro dia, me disse que não gostava de dormir junto com o namorado. Credo! Por que não muda de namorado, então? Tem tantos dando sopa por aí. Não me venha com esse papinho de que está faltando homem. Bicha nunca faltou no mercado. Tem cada vez mais. Tem uns que dá até vontade de mandar de volta para o armário.

Ainda têm aqueles que sofreram com uma separação e não querem mais levar na cabeça. Mas ficar sem namorar é a mesma coisa que parar de comer chocolate. A vida fica sem graça.

O efeito colateral da vida a dois é que a geladeira tende a ficar cheia. Tem doces, queijos, geléias, presunto e tudo o que faz a pança aparecer. Com as contas divididas dá até para ter uma cozinheira. E a vontade de sair de casa diminui enquanto a barriga cresce.

3 comentários:

James Figueiredo disse...

Porra, Peixinho, o que dizer? O QUÊ?
Só posso agradecer por tudo que você tem representado pra mim nos últimos dois anos, por ter me deixado fazer parte da sua vida tão completamente, por tudo que você tem me ensinado e compartilhado comigo, e dizer que EU TAMBÉM TE AMO MUITO!

Beijo enorme,
J.

Valdson Bernardes disse...

Peeeeixe!

Eu é que agradeço por ter você na minha vida!

TE AMO MUITÃO!

Beijo enorme!

Anônimo disse...

Massa, mas como eu jogo