Portanto, aí vai! :^)
Quando entrei na locadora em busca de um filme para o final de semana, me deparei com “Perfume, a história de um assassino”. Confesso que julguei o filme pelo estojo e pela sinopse sucinta do verso e o levei para casa imaginando ser um daqueles filmes de mistério – quase um “Agatha Christie” – de um serial killer que usa o perfume para atrair suas vítimas. Me enganei feio!
O filme é uma adaptação do livro de Patrick Süskind (de mesmo título), dirigido pelo alemão Tom Tykwer (o mesmo diretor do filme “Corra, Lola, Corra”) e conta a história de Jean-Louis Grenouille (interpretado pelo ator inglês Ben Whishaw), que nasce em meio às tripas de peixe, embaixo de uma barraca imunda no Mercado de Paris e desde cedo revela uma extraordinária capacidade para distinguir e classificar os aromas.
Porém, esse mesmo personagem que ao sentir, identificar e fragmentar todos os odores ao seu redor, percebe que ele mesmo não tem cheiro nenhum. A partir daí, ele busca incessantemente construir um para si, uma identidade pessoal pelo olfato e que seja a síntese da vida. Dominado pela idéia de preservar os aromas humanos, ele assassina, sem escrúpulos, jovens mulheres cujo cheiro peculiar chama a sua atenção, buscando extrair de suas vítimas o “odor ideal”.
Você deve estar se perguntando: como um filme que trata de odores, aromas e do homem com o melhor olfato do mundo pode ser convincente? Pois é... o filme faz com que você perceba claramente a gama de cheiros de uma cidade européia (nesse caso, Paris) em pleno século XVIII. O Mercado de Peixes, os excrementos humanos jogados nas calçadas, os odores de um orfanato, o suor, o hálito, o cheiro do curtume, as fragrâncias da loja de perfumes... todas as cenas desse filme são viscerais a ponto de você efetivamente “sentir” esses odores.
A iluminação e a fotografia do filme criam um clima especial à trama, associado a cenários muito bem estruturados e a um figurino muito bom. Todos esses elementos completam a fórmula de um filme que me surpreendeu!
Resumão
Jean-Louis Grenouille nasce no Mercado de Paris, em 1738, em meio à sujeira e à podridão. Sua mãe é enforcada, acusada de infanticídio (ela havia largado o recém-nascido Grenouille aos berros para morrer embaixo de uma barraca de peixes). Enviado para um orfanato, ele descobre ter o dom de distinguir e classificar todos os odores que o rodeiam.
Na adolescência, Grenouille escapa do trabalho semi-escravo num curtume de Paris e inicia-se como aprendiz na perfumaria de Baldini (interpretado por Dustin Hoffman). Transforma-se rapidamente num gênio perfumista e é explorado de forma inescrupulosa pelo patrão.
O encontro com uma jovem de quem aspira um aroma nunca antes percebido se transforma numa busca da síntese da perfeição, do cheiro que queria exalar de seu próprio corpo. É aí que Grenouille transforma-se num assassino serial, buscando em suas vítimas o perfume vital.
A história entra num ritmo mais denso quando Grenouille conhece a bela Laura (interpretada por Rachel Hurd-Wood, a Wendy de “Peter Pan”). O assassino sente na jovem o que ele chama de “essência sobrenatural”. Mas ele decide deixá-la para “o final”, buscando outras essências antes dela.
Dessa forma, outros assassinatos acontecem e o pai de Laura, o nobre Antoine Richis (Alan Rickman), pressente que a vida de sua filha está também em grande perigo...
E a partir daí eu não posso contar mais nada...
Assistam, pois vale a pena!
Quando entrei na locadora em busca de um filme para o final de semana, me deparei com “Perfume, a história de um assassino”. Confesso que julguei o filme pelo estojo e pela sinopse sucinta do verso e o levei para casa imaginando ser um daqueles filmes de mistério – quase um “Agatha Christie” – de um serial killer que usa o perfume para atrair suas vítimas. Me enganei feio!
O filme é uma adaptação do livro de Patrick Süskind (de mesmo título), dirigido pelo alemão Tom Tykwer (o mesmo diretor do filme “Corra, Lola, Corra”) e conta a história de Jean-Louis Grenouille (interpretado pelo ator inglês Ben Whishaw), que nasce em meio às tripas de peixe, embaixo de uma barraca imunda no Mercado de Paris e desde cedo revela uma extraordinária capacidade para distinguir e classificar os aromas.
Porém, esse mesmo personagem que ao sentir, identificar e fragmentar todos os odores ao seu redor, percebe que ele mesmo não tem cheiro nenhum. A partir daí, ele busca incessantemente construir um para si, uma identidade pessoal pelo olfato e que seja a síntese da vida. Dominado pela idéia de preservar os aromas humanos, ele assassina, sem escrúpulos, jovens mulheres cujo cheiro peculiar chama a sua atenção, buscando extrair de suas vítimas o “odor ideal”.
Você deve estar se perguntando: como um filme que trata de odores, aromas e do homem com o melhor olfato do mundo pode ser convincente? Pois é... o filme faz com que você perceba claramente a gama de cheiros de uma cidade européia (nesse caso, Paris) em pleno século XVIII. O Mercado de Peixes, os excrementos humanos jogados nas calçadas, os odores de um orfanato, o suor, o hálito, o cheiro do curtume, as fragrâncias da loja de perfumes... todas as cenas desse filme são viscerais a ponto de você efetivamente “sentir” esses odores.
A iluminação e a fotografia do filme criam um clima especial à trama, associado a cenários muito bem estruturados e a um figurino muito bom. Todos esses elementos completam a fórmula de um filme que me surpreendeu!
Resumão
Jean-Louis Grenouille nasce no Mercado de Paris, em 1738, em meio à sujeira e à podridão. Sua mãe é enforcada, acusada de infanticídio (ela havia largado o recém-nascido Grenouille aos berros para morrer embaixo de uma barraca de peixes). Enviado para um orfanato, ele descobre ter o dom de distinguir e classificar todos os odores que o rodeiam.
Na adolescência, Grenouille escapa do trabalho semi-escravo num curtume de Paris e inicia-se como aprendiz na perfumaria de Baldini (interpretado por Dustin Hoffman). Transforma-se rapidamente num gênio perfumista e é explorado de forma inescrupulosa pelo patrão.
O encontro com uma jovem de quem aspira um aroma nunca antes percebido se transforma numa busca da síntese da perfeição, do cheiro que queria exalar de seu próprio corpo. É aí que Grenouille transforma-se num assassino serial, buscando em suas vítimas o perfume vital.
A história entra num ritmo mais denso quando Grenouille conhece a bela Laura (interpretada por Rachel Hurd-Wood, a Wendy de “Peter Pan”). O assassino sente na jovem o que ele chama de “essência sobrenatural”. Mas ele decide deixá-la para “o final”, buscando outras essências antes dela.
Dessa forma, outros assassinatos acontecem e o pai de Laura, o nobre Antoine Richis (Alan Rickman), pressente que a vida de sua filha está também em grande perigo...
E a partir daí eu não posso contar mais nada...
Assistam, pois vale a pena!
Minha opinião: "EXCELENTE!"
Ótima pedida para quem gosta de filmes com qualidade.
Prepare a pipoca e os nervos...
Abração a todos!
4 comentários:
Bom, se foi prometido que visitaria seu blog... agora foi comprido.
Muito legal... sobre a postagem atual, o filme é ótimo o livro melhor ainda. adorei os auto-retratos. Boa postagem!
Um grande abraço e parabéns!
Agora falta você visitar o meu...
Caio
Salve, Salve, Grande Caio!
Que bom receber a sua visita! Apareça sempre!
Quero ler o livro também, já que vi muitas críticas legais sobre ele. Sobre os auto-retratos, obrigado! Essa semana terei uma entrada sobre "Abstracionismo". Eu te aviso, OK?
Uma visita ao seu blog? É pra já! :^)
Um abração!
Bom gente, eu queria que vocês me dissesem 5 lugares de trabalho do filme perfume e descrevessem-os..
Por favor,me ajude!!
Agradeço se me responderem é urgenteeeee..Abçs
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